DIA 12/12 – QUARTA-FEIRA – 20H
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https://promo.eadplus.com.br/webinar-telemedicina-12-12-2018
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O AVC é uma doença definida por mortes de neurônios causada por lesões de vasos dentro do cérebro.
São 5 sinais: Dificuldade de falar, Dificuldade de entender, Dificuldade de enxergar, Dificuldade de andar, Fraqueza muscular.
Em breve, no dia 7 de outubro, teremos eleições presidenciais. O novo presidente terá desafios gigantescos na área econômica, com os ajustes fiscais, e também na área da saúde com a equalização dos serviços, e melhor distribuição dos cuidados médicos com infraestrutura adequada e investimentos em medidas preventivas e educacionais.
A nossa realidade referente ao acesso aos cuidados com a saúde reflete a desigualdade secular que acompanha a sociedade brasileira, onde muitos tem acesso a pouco ou quase nada, e poucos tem acesso a muito ou quase tudo. Chega a ser paradoxal. A distribuição de médicos generalistas, e de forma ainda mais contundente de especialistas é ainda muito polarizada entre as regiões sul e sudeste, deixando as regiões norte e nordeste com acesso restrito a determinados serviços de saúde.
Além da distribuição desbalanceada de médicos , existe também um desequilíbrio em torno dos investimentos realizados pelo governo federal, ou até mesmo da falta deles, principalmente em infraestrutura e tecnologia.
É claro que o desenvolvimento de pessoas e profissionais capacitados é essencial para que o serviço de saúde funcione no plano da excelência. Contudo, o emprego de algumas tecnologias, entre elas a telemedicina, pode fazer a diferença no cuidado de quem não tem acesso a profissionais especializados, ou a exames específicos.
No Brasil ainda não há fomento por parte do governo em relação ao tema telessaúde,ao contrário dos Estados Unidos e Canadá, onde já existem subsídios governamentais estimulando a expansão da telemedicina no interior do país. Leis federais foram criadas recentemente nos Estados Unidos para a implementação do ensino de telemedicina na formação médica durante o período da residência de neurologia e cardiologia. Esses fatos demonstram o aquecimento do mercado internacional de telessaúde, e a profissionalização cada vez maior desse setor.
A cultura de inovação ainda parece afrontar a mente de muitos gestores no Brasil. O investimento em novas tecnologias, e ideias disruptivas tem uma taxa 8 vezes menor do que em países como Canadá, China, Estados Unidos e Japão. Estamos na 64º posição no ranking internacional de inovação, o que acompanha de forma consistente os índices de educação do Ideb divulgado ha 2 meses.
Para que possamos fortalecer o mercado de telessaúde no Brasil, precisamos unir forças, para assim conseguirmos leis que facilitem a implantação da telemedicina, e estimulem o investimento na área. Regulamentações arcaicas dos conselhos profissionais precisam ser revistas diante das novas formas consolidadas de interação humana, onde o online e off line se cruzam, onde estar junto nem sempre significa estar perto.
Infelizmente a crise no Brasil afeta diretamente o setor da saúde, principalmente a pública. Uma das possíveis soluções para esse problema é a maior utilização da tecnologia da informação, em especial a telemedicina.
O problema é que muitos gestores ainda não compreendem isso. Eles acham que o investimento na telemedicina não vale a pena, pois os resultados não iriam geram um retorno positivo. A verdade é que eles estão enganados.
Já foi provado em diversos outros países que o uso da telemedicina foi muito bem-sucedido na redução de custos e na melhoria da relação entre profissionais da saúde e pacientes. Por isso, o Brasil precisa aderir a essa realidade o mais rápido possível.
Antes de mostrarmos exatamente como a telemedicina ajuda na redução de custos na saúde, precisamos explicar melhor o que ela é exatamente.
A telemedicina é a tecnologia usada para a comunicação a distância entre pacientes e profissionais da saúde. Ela aumenta muito mais a área de abrangência da clínica ou consultório, além de automatizar o atendimento, permitir mais consultas e reduzir os custos a médio prazo.
Com a telemedicina, é o profissional que vai até o paciente. Isso significa benefícios para todos os lados. Imagine um paciente em recuperação não precisar esperar horas em um consultório porque pode ser atendido no conforto de sua casa?
Também imagine a quantidade a mais de pacientes que o médico poderá atender, além de não precisar perder tempo se deslocando de lá para cá para realizar todas as consultas? É mais praticidade, facilidade e otimização.
Até a realização de alguns exames pode ser feita de forma mais efetiva e funcional através da telessaúde. É claro que a tecnologia digital não pode substituir a consulta física em alguns casos, mas em outros, cuja presença no local não seja essencial, ela se mostra muito vantajosa.
Os diagnósticos também podem ser feitos com mais precisão. Nos Estados Unidos, os locais que utilizam a telemedicina têm 80% de seus diagnósticos para problemas comuns mais precisos e corretos.
Agora está na hora de saber mais detalhadamente como a telemedicina ajuda na redução de custos no setor da saúde. Confira a seguir:
Entendeu como a telemedicina ajuda na redução de custos? Viu como é importante que o Brasil comece a investir mais na telessaúde? Não tem como fugir: a tecnologia digital é o presente e o futuro em quase todos os setores da sociedade.
Tanto pacientes quanto os profissionais da saúde estão cada vez mais usando a tecnologia em seu dia-a-dia, seja para marcar consultas, visualizar exames, realizar conferências online, entre outras atividades práticas.
Pesquisas recentes apontam que oito em cada dez brasileiros utilizam a internet para procurar mais informações sobre a sua saúde. Muitos usam aplicativos ou mecanismos de busca, como o Google.
Não adianta fugir da tecnologia. Pensar como se ela atrapalhasse a sua vida como médico ou paciente é algo arcaico e deve ser abandonado. As tecnologias se provam cada vez mais como ótimas aliadas ao setor da saúde.
Existem diversos softwares e aplicativos voltados para esta área os quais podem facilitar muito o cotidiano de todos os envolvidos. Muitos deles estão disponíveis para smartphones e tablets, sendo muito práticos e simples de utilizar.
É por tudo isso que preparamos uma lista com 5 softwares e aplicativos para a saúde que qualquer um pode utilizar para obter mais informações corretas, verificar status de doenças, fazer acompanhamento médico, entre outros. Confira a seguir!
1 – Cardiograph
O Cardiograph pode ser utilizado por quem necessita de um acompanhamento cardíaco. Ele é capaz de medir a frequência cardíaca através da câmera do dispositivo móvel. Diversos sons são emitidos enquanto ele realiza a medição.
Os resultados podem ser salvos e levados ao médico, para que ele lhe dê o parecer. Este aplicativo está disponível tanto para iOS quanto Android.
2 – Medscape
Ótimo aplicativo para médicos e pacientes. O Medscape é apoiado pelo FDA (órgão que regulariza e controla o uso de suplementos, drogas e alimentos nos Estados Unidos). Ele é como uma enciclopédia de doenças, além de também possuir calculadoras médicas.
Para completar, ele ainda está constantemente atualizado com notícias da área da saúde ao redor do mundo. É excelente para quem quiser se informar e se manter atualizado. Está disponível para iOS e Android, mas apenas em inglês.
3 – iClinic
O iClinic permite que os médicos consultem as informações dos prontuários de seus pacientes. Além disso, é possível adicionar imagens e outros dados para deixar o atendimento mais funcional e eficiente.
O iClinic é indicado em caso de emergências, pois o profissional pode rapidamente verificar quais são suas alergias, quais medicamentos está tomando e outras informações.
4 – Dr. Drauzio Primeiros Socorros
Este é um aplicativo muito útil para qualquer pessoa, especialmente aos familiares de quem sofre com alguma condição específica. Ele apresenta o passo a passo do que fazer em momentos de emergências.
O conteúdo do aplicativo foi feito com sob a supervisão do Dr. Drauzio Varella. Além disso, ele possui um botão de emergência caso seja necessário chamar ajuda.
5 – Pillboxie
Aplicativo criado para quem tem dificuldade em lembrar de tomar o remédio prescrevido pelo médico. Com ele, você pode colocar lembretes e outras notas que ajudem a manter o consumo correto do medicamento.
Não corra da tecnologia, corra para ela! Isso pode deixar sua vida mais fácil e bem mais eficiente!
Os mais diversos setores da sociedade estão buscando a transformação digital. É preciso se esforçar para acompanhar o seu ritmo, pois as tecnologias evoluem a cada dia que passa. Se você não for junto, acaba ficando para trás.
Apesar de ainda existir alguma resistência por parte dos mais tradicionalistas, a transformação digital é aceita pela grande maioria. Eles entendem que ela pode alavancar a sua posição dentro do mercado, colocando-os à frente da competição.
Com o setor da saúde não é diferente. Afinal, esse é um setor que vem se beneficiando da evolução das tecnologias há muitos séculos. Não é à toa que, hoje em dia, doenças que antes mataram milhares agora têm cura e tratamento.
Quais são os benefícios da transformação digital na saúde?
Você já ouviu falar de Mobile Health (ou mHealth)? São aplicativos relacionados à saúde que estão disponíveis para dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Eles são um ótimo exemplo da transformação digital na saúde.
De acordo com a empresa PwC, a utilização de mobile health poderia proporcionar uma economia nos custos de saúde de até 14 bilhões de dólares para o Brasil. Economia essa que permitiria o tratamento de ao menos 4 milhões de pacientes a mais.
Além disso, por ter uma população mais saudável, o Brasil poderia chegar a um PIB (Produto Interno Bruto) de 4,6 bilhões de dólares a mais. São números impressionantes, não é?
Isso sem contar nas tecnologias que permitem consultas, diagnósticos e visualização de exames a distância. Seria possível atender muito mais pacientes, as filas diminuiriam e a facilidade de marcar atendimentos aumentaria.
Já apontamos vários benefícios e nem começamos a falar do Big Data ainda! Isso para você ter uma ideia de que a tecnologia digital no geral já é extremamente vantajosa tanto para empresários, profissionais da saúde e pacientes.
O que é o Big Data e como ele impacta a saúde?
Big Data é um termo usado para se referir a um grande número de dados armazenados, estruturados ou não. Ele é uma das tecnologias da informação mais comentadas dos últimos tempos, sendo usada desde campanhas publicitárias até corridas presidenciais.
Na área da saúde, o Big Data também tem uma importância enorme. Com ele, os profissionais poderiam guardar e acessar dados com informações preciosas, que podem ser utilizadas para desenvolver curas novas, modificar tratamentos, melhorar procedimentos cirúrgicos e especificar os cuidados para cada paciente.
De acordo com a empresa BMC, o setor da saúde pode gerar até 25 mil petabytes de dados com todas essas informações fundamentais. Isso é a metade da quantidade de coisas que a humanidade já escreveu durante os séculos, só para você ter uma ideia!
Não adianta fugir da transformação digital. Se você não abraçá-la, será engolido pelos que abraçaram. O Big Data, a internet, a telemedicina, a Inteligência Artificial e o sistema em nuvens são o presente e o futuro!
Você já ouviu falar em e-Saúde, Telessaúde e Telemedicina? Se você acha que é tudo a mesma coisa, está enganado. Esses são termos que podem estar em contextos similares, mas cujos significados são diferentes entre si.
Saber exatamente o que todas essas palavras querem dizer pode mudar o seu jeito de encarar a tecnologia na saúde.
Por isso é importante compreender o que cada um significa e quais são suas diferenças. Descubra tudo isso a seguir!
O que é e-Saúde?
E-Saúde é um termo que diz respeito às práticas de cuidados da saúde que são realizadas e apoiadas a partir da Tecnologia da Informação (ou TI). Alguns especialistas têm ideias diferentes sobre a e-Saúde, mas ela basicamente engloba a tecnologia na área da saúde.
O uso da tecnologia digital no setor da saúde colaborou para o desenvolvimento de diversos tratamentos e diagnósticos, assim como para a praticidade, rapidez e eficiência na hora de atender aos pacientes. Tanto médicos como pacientes podem aproveitar as vantagens da e-Saúde.
A e-Saúde pode envolver alguns sistemas e serviços tecnológicos, como: o mHealth (dispositivos móveis utilizados para apresentar dados dos pacientes em tempo real), o Prontuário Eletrônico do Paciente e a Telessaúde, sobre a qual falaremos a seguir.
O que é a telessaúde?
A telessaúde está ligada às atividades que dizem respeito aos cuidados envolvendo a saúde que se utilizam dos sistemas de informação, telecomunicação e da tecnologia para espalhá-la por todo o país.
Pode-se dizer que a telessaúde foi e é muito importante à área da saúde porque permitiu que pacientes e médicos se comunicassem com maior facilidade, seja pela internet ou pelo telefone. Em alguns casos, ela ajudou até no uso de robôs em cirurgias complexas.
O que é a telemedicina?
A telemedicina pode ser considerada uma categoria dentro da telessaúde, pois é a tecnologia que permite a interação a distância entre médicos e enfermeiros quando se trata de procedimentos relacionados às cirurgias, exames e diagnósticos de pacientes.
Com a telemedicina, é possível ter acesso aos exames sem precisar ir até a clínica novamente, assim como realizar consultas, fazer convenções, atender pacientes e se utilizar da robótica para realizar operações à distância.
Quais são as principais diferenças entre a telessaúde e a telemedicina?
Você já entendeu que a telemedicina é uma tecnologia inserida dentro de um campo maior, a telessaúde. Mesmo sabendo o que significa cada termo, pode ter ficado alguma dúvida com relação às diferenças mais específicas entre eles.
Para esclarecer ainda melhor, confira no que elas se diferem em dois tópicos:
Telessaúde: a telessaúde possui registros bem antigos, os quais vêm desde o início do século XX, quando os rádios começaram a se popularizar entre os médicos.
Telemedicina: a telemedicina começou nos anos 70, nos EUA, e foi pensada inicialmente para proporcionar um atendimento médico nas comunidades rurais americanas.
Telessaúde: a telessaúde engloba todos os serviços que tem a ver com a comunicação tecnológica na área da saúde.
Telemedicina: a telemedicina se caracteriza por ter sistemas mais específicos e diretos aos profissionais da saúde, para que eles possam realizar suas atividades à distância.
Viu como um está relacionado ao outro, mas no fim são coisas diferentes? Procure clínicas que invistam nessas tecnologias para um atendimento mais completo e prático.
Todos sabem que nós estamos vivendo na era da tecnologia da informação (também conhecida por TI). Os avanços e inovações tecnológicas nunca param de acontecer, sendo até difícil acompanhá-los às vezes.
É apenas lógico que os mais diversos segmentos pegassem carona na tecnologia para incrementar seus sistemas e melhorar a organização e o controle.
Com o setor da saúde não é diferente. A tecnologia da informação pode colaborar muito para o crescimento e a otimização das atividades dessa área, seja em clínicas, consultórios ou hospitais. Todo mundo se beneficia.
O que é Saúde 4.0?
A expressão Saúde 4.0 foi criada pela ABIIS (Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde) e é utilizada para salientar o quão importante é a integração da tecnologia com o setor da saúde.
A Saúde 4.0 tem como intuito assimilar todos os agentes que envolvem a saúde (os profissionais, os equipamentos, os diagnósticos, os dispositivos, etc.) de forma que facilite a assistência, promova mais eficiência nas operações, melhore a eficácia de processos e muito mais.
Especialistas dizem que o Brasil ainda precisa investir muito na Saúde 4.0, que já é tendência nos Estados Unidos e na Europa. Por outro lado, nosso país já possui ótimos provedores que estão desenvolvendo e adaptando as soluções digitais para a nossa realidade.
Por que investir na Saúde 4.0?
A Saúde 4.0 tem como objetivos:
O big data, a inteligência artificial e o armazenamento em nuvem são algumas das tecnologias que mais usadas e que a cada dia mais estão sendo adicionadas ao setor da saúde.
Você pode estar se perguntando: “ok, todos esses nomes são bonitos, mas o que a tecnologia da informação realmente acrescenta na prática do dia a dia?”, e a resposta é: muita coisa. Confira a seguir como:
Por isso, como paciente, fique sempre atento aos estabelecimentos que ofereçam uma tecnologia de ponta. Como médico, gerente ou empreendedor, invista na Saúde 4.0 se quiser crescer no setor enquanto obtém todos os benefícios citados.
É fato que estamos vivendo em uma era cuja tecnologia principal é a digital, desde os sistemas otimizados até a Inteligência Artificial. Novidades não param de surgir, é uma constante atualização e inovação em diversas áreas.
Muitas empresas se beneficiam com essa tecnologia digital, utilizando softwares para organizar e controlar os processos e as atividades de seus funcionários. É um investimento que realmente gera eficiência, praticidade e melhores resultados.
Em clínicas e hospitais, não é diferente. Existem muitos benefícios a todos os envolvidos se a instituição utilizar corretamente as melhores tecnologias digitais desenvolvidas. Acredite, isso traz vantagens para os mais diversos setores.
Dê uma olhada na lista a seguir para entender como a tecnologia digital facilita a vida de médicos e pacientes:
1 – Melhora o tempo de interação entre médico e paciente
Os médicos possuem uma rotina bem agitada, na qual precisam verificar exames, conferir prescrições médicas, analisar dados e ainda atender aos pacientes. Com a tecnologia digital, o médico pode simplesmente abrir a página do paciente em seu computador e obter todo o seu histórico registrado ali.
Isso faz com que ele perca menos tempo procurando as informações necessárias e possa conversar com os pacientes sobre o que eles estão sentindo e quais problemas precisam ser resolvidos.
2 – Simplifica os procedimentos cirúrgicos
As clínicas ou hospitais que realizam cirurgias (não importa em qual especialidade) podem contar com a tecnologia digital na hora do procedimento.
Além de facilitar o trabalho do time cirurgião, ela também reduz cicatrizes e proporciona um tempo de recuperação menor para o paciente. Vale mencionar também que a precisão dos aparelhos aumenta muito as chances de resultados positivos.
3 – Aumenta a informação aos pacientes
Há alguns anos, os pacientes ficavam apenas a mercê dos médicos e funcionários para saber sobre todos os exames, resultados ou procedimentos ocorridos no estabelecimento. Eles não tinham outra fonte de informação.
No entanto, hoje em dia, é possível que os próprios pacientes entrem nos websites das clínicas e laboratórios para acessarem, por exemplo, os resultados de alguns exames, os quais também ficam disponíveis para os médicos.
Sem contar que em várias páginas é possível acessar artigos muito relevantes e informativos sobre temas relacionados às diversas especialidades. Com tudo isso, o paciente só ganha, pois informação é sempre muito importante, ainda mais quando ela diz respeito a nossa própria saúde.
Viu como a tecnologia digital facilita a vida de médicos e pacientes? Por isso, fique de olho em quais clínicas e hospitais você irá depositar a sua confiança. Verifique se eles possuem as melhores tecnologias para satisfazer suas necessidades. Priorize sempre a qualidade e a referência.
A diabetes é uma doença que continua mantendo seu caráter endêmico em todo o mundo, afetando mais de 300 milhões de pessoas, e ocasionando diversas complicações clínicas altamente incapacitantes. No Brasil são mais de 11 milhões de indivíduos portadores da doença, e se estima que nos próximos 15anos esse número possa dobrar.
A retinopatia diabética afeta 25% dos pacientes com diabetes, sendo a principal causa de cegueira nessa população. Muitas vezes, a falta de conhecimento sobre o problema, além da escassez completa de profissionais especializados para esse tipo de diagnóstico e triagem, faz com que populações do interior do país sofram de forma mais significativa, levando meses até que um oftalmologista seja consultado.
Alguns estudos tem demonstrado benefícios na utilização da telemedicina na avaliação e triagem dos pacientes com diabetes, visando a identificação precoce de sinais e sintomas de retinopatia, A Teleoftalmologia, campo da telemedicina que cresce muito nos Estados Unidos e Canadá, ainda tem raízes pouco profundas no Brasil. Recentemente, uma publicação no periódico Telemedicine and E Health, uma referência na área, demonstrou que a utilização da Teleoftalmologia em comparação com a avaliação presencial do especialista não apresentou diferenças em termos de diagnóstico de retinopatia diabética, levando cuidado especializado a populações sem acesso aos serviços mais específicos dos grandes centros.
Contudo, no Brasil, ao se falar de políticas de saúde, estaremos abordando sempre déficits multissetoriais, desde o ponto de vista estrutural até a falta de médicos especialistas. Para pensarmos em utilizar a Teleoftalmologia como forma de ajuda nos rincões desse país, ainda necessitamos resolver problemas básicos de saúde nesse mesmo local, com um programa de saúde da família mais eficaz.
Segundo o Dr. Rafael Leal, especialista em retina pelo Hospital Banco de Olhos de Sorocaba, para que o Brasil obtenha crescimento na área da Teleoftalmologia deve existir em primeiro lugar uma organização estrutural básica dos serviços de saúde da família com gerenciamento adequado do fluxo de pacientes diabéticos para realização de retinografia nas clinicas regionais. Posteriormente essas imagens seriam avaliadas pelo retinólogo (Especialista em Retina), para que então se fizesse a decisão sobre o tratamento mais adequado. Hoje em dia existem alguns retinógrafos portáteis de boa qualidade, que permitem aos médicos realizar o diagnóstico de diversas doenças da retina e de outras regiões do olho.
De fato, com todos benefícios que a tecnologia mobile nos traz, não há dúvidas em relação a sua aplicação prática para ajudar pacientes que estão distantes dos grandes centros. Por isso, a Teleoftalmologia no Brasil tem um campo de crescimento enorme, e um alto impacto na saúde das populações rurais. Precisamos apenas integrar o fluxo de atendimento desses pacientes, para que eles consigam chegar na linha final de tratamento com o oftalmologista.
Dr. José Luciano Monteiro Cunha
Neurologista/Teleneurologia
CEO do SIATE (Sistema Integrado de Atendimento em Telemedicina)