DIA 12/12 – QUARTA-FEIRA – 20H
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https://promo.eadplus.com.br/webinar-telemedicina-12-12-2018
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O AVC é uma doença definida por mortes de neurônios causada por lesões de vasos dentro do cérebro.
São 5 sinais: Dificuldade de falar, Dificuldade de entender, Dificuldade de enxergar, Dificuldade de andar, Fraqueza muscular.
O monitoramento remoto utiliza tecnologias digitais para coletar dados relacionados a saúde de indivíduos em uma determinada localização (como a casa do paciente por exemplo) e transmiti-los eletronicamente para os profissionais de saúde que irão analisar e fornecer as recomendações necessárias.
Essa assistência é utilizada principalmente em cenários onde o paciente se encontra com mobilidade reduzida, sem conseguir se deslocar para grandes centros, ou em clínicas de reabilitação, homecare e/ou retaguarda. Nesses locais na maioria das vezes não há médicos especialistas prontamente disponíveis, e no caso por exemplo do home care, os dados muitas vezes são fragmentados e perdidos em meio a tantos papéis preenchidos diariamente.
Para facilitar o acesso a essas informações são usados dispositivos móveis ligados aos pacientes para verificação de sinais vitais, padrões de movimentação, alertas de queda, etc. Existem diversos dispositivos que podem ser utilizados de forma não invasiva e que ajudam no diagnóstico de certas condições clínicas a distância. Por exemplo, os estetoscópios digitais têm hoje a capacidade de transmitir em tempo real todas as nuances dos batimentos cardíacos para o médico que se encontra remoto. Além disso, câmeras multifuncionais, permitem a avaliação com alta nitidez de estruturas como a pele, fundo do olho, orofaringe e pupilas. Geralmente essas câmeras podem ser integradas a plataforma de avaliação mantendo sempre a segurança dos dados coletados. A realização de exames como holter continuo, eletroencefalograma continuo, e a monitorização continua dos sinais vitais como pressão arterial, saturação de oxigênio, batimentos cardíacos e até mesmo a glicemia podem ser realizados, com rapidez e segurança, com integração dos dados clínicos dos pacientes.
O principal benefício desse sistema consiste em detectar em tempo real alterações críticas de sinais vitais, e de outros padrões de importância clínica como por exemplo a movimentação, o padrão do sono, e sensores de queda/impacto, levando a uma resposta mais rápida para o socorro do indivíduo além de prover informações sobre alterações dos sinais vitais relacionadas as atividades no dia a dia do paciente. Isso não significa que as visitas presenciais serão abolidas, mas, muito pelo contrário, elas serão mais eficientes quando se possui o histórico do paciente nas mãos do médico ou do enfermeiro, levando a um cuidado mais personalizado, e com melhor utilização do tempo.
Todavia, nem tudo são flores. Com a atual tecnologia, ainda estamos muito vulneráveis aos ataques cibernéticos, e o armazenamento das informações médicas confidenciais podem ser violados por hackers com interesses escusos. Para evitar isso, é necessário o cuidado com a plataforma utilizada, com validações nacionais e internacionais para o uso na área médica. Além disso, apesar da tecnologia digital móvel , e da evolução dos aparelhos e dispositivos de monitorização, não há em parte da população de pacientes e médicos o interesse ou até mesmo a facilidade em se adaptar aos novos processos de interação disponíveis. A dificuldade em lidar com a tecnologia móvel, observada ainda na maioria dos idosos, torna mais difícil a comunicação com o profissional de saúde remoto, mesmo com treinamento prévio.
No Brasil, há total legalidade para a utilização do monitoramento remoto de pacientes, contanto que não deixe de haver assistência presencial preconizada, com a presença de um médico ou enfermeiro assistente no local. Ou seja, esse tipo de assistência, não visa no nosso meio substituir as visitas presenciais e sim adicionar ao escopo de cuidado uma tecnologia digital não invasiva, com o intuito de agilizar e tornar mais preciso o diagnóstico e tratamento dos pacientes. Ainda não temos uma cultura organizacional voltada para a implementação dessas tecnologias nos hospitais de retaguarda. Porém alguns gestores já perceberam a importância desse tipo de tecnologia no cuidado com a saúde, e estão começando a implementá-los ainda timidamente, como projetos piloto voltados para determinadas operadoras de saúde.
Temos um longo caminho a percorrer para que a tecnologia digital se integre ao cuidado do paciente crônico. Todavia, a necessidade de mudança por conta de fatores econômicos e culturais levará a uma “virada de chave” fazendo com que clínicas e serviços de home care ligados as operadoras utilizem a tecnologia a favor da saúde, com segurança, ética, e custo efetividade.
O Câncer de colo de útero é o segundo tipo de câncer mais comum em mulheres e tem um pico incidência entre entre 40 e 60 anos, estando relacionado de forma marcante ao nível socioeconômico, atingindo principalmente aqueles que possuem maior vulnerabilidade social. Atualmente, o Câncer de colo uterino perfaz 15% de todos os tipos de câncer ginecológicos, e apesar da prevenção ser totalmente possível, inclusive através da vacinação de meninas e meninos no início da puberdade, ainda é responsável por um grande número de morte de mulheres todo ano.
Existem diversas barreiras para o tratamento e prevenção do Câncer de colo de útero, principalmente em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Dentre elas as dificuldades de acesso a saúde, a exames diagnósticos preventivos adequados e a especialistas, são primordiais nos desfechos clínicos desfavoráveis.
Alguns estudos tem demonstrado que o uso da tecnologia mobile como smartphones, e tablets para anotação de dados referentes as consultas preventivas, pode ajudar no acompanhamento dessas pacientes, disponibilizando de forma segura os dados clínicos a qualquer hora, em qualquer lugar. Basta apenas uma conexão de qualidade boa a ótima. Um trabalho publicado no início de abril deste ano na revista Telemedicine and E Health revela que um aplicativo simples criado para coleta de dados clínicos e fotos dos exames preventivos, teve ótimas repercussões nos desfechos clínicos das pacientes, e na qualidade de informação transmitida aos médicos.
Levando-se em consideração o avanço tecnológico percebido nos meios de telecomunicação, as videoconferências tem facilitado a avaliação de especialistas nesse tipo de câncer para as pacientes que vivem em locais distantes, ou que se encontra em situação de vulnerabilidade social, seja nas ruas, presídios, ou até mesmo em campos de refugiados.
Devido a todos os fatores benéficos que a tecnologia pode trazer pára melhorar a vida das pessoas, principalmente daqueles que mais precisam, fica a seguinte pergunta: Será mesmo que a tecnologia virá a ser usada para poucos individuos com dinheiro? Será que a democratização tecnológica não é suficiente para distribuir de forma equilibrada os cuidados basicos com a saúde populacional? Talvez em alguns países esse raciocínio de utilização social da tecnologia em saúde ainda não esteja completamente formado, o que dificulta a aplicação de medidas práticas, simples e baratas para aliviar as dores e os medos daqueles que sofrem de doenças sem ninguém para escutar, ou cuidar. Sigamos com esperança de que isso ocorra, e que possamos contribuir para esse futuro.
A prestação de serviços de saúde especializados em diversas áreas tem sido um grande desafio para os gestores em geral, tanto pela escassez de profissionais como pela dificuldade em alocar especialistas em determinadas regiões mais afastadas do grandes centros urbanos . Evidentemente, esse problema não possui solução simples, sendo ocasionado por diversos fatores como falta de incentivo financeiro, ausência de um programa de carreira bem orientado, e o medo de se desatualizar estando afastado do “centro cultural” da saúde.
A telemedicina desde que foi criada, tem o papel de quebrar barreiras físicas e unir quem está distante no intuito de melhorar os cuidados da saúde em tempo hábil e de forma custo-efetiva. Com a evolução tecnológica, cada vez mais ela vem sendo utilizada para o cuidado de doenças crônicas e por vezes incapacitantes, que impedem o paciente de se deslocar com facilidade até os ambientes de consulta. Vários tipos de doenças crônicas tem sido tratadas pela telemedicina, desde transtornos mentais, até patologias neurodegenerativas.
Por exemplo, pacientes portadores de diabetes e dependentes de insulina, e que as vezes utilizam dispositivos que somente endocrinologistas conseguem manusear com facilidade (bombas de infusão, medidores contínuos de glicose, etc.), estão sendo acompanhados através de teleconsultas diretas, realizadas no domicílio ou em clínicas próximas ao paciente. Outra utilização em casos de doenças crônicas se dá nos presídios, onde nos Estados Unidos e Canadá, já existem programas de telessaúde para presos, inclusive com disponibilização de várias especialidades médicas.
Na neurologia, onde a telemedicina tem se desenvolvido a passos largos, existe a possibilidade de acompanhamento de diversas doenças crônicas, ou neurodegenerativas, desde cefaléia até Doença de Parkinson. Os últimos estudos demonstram que não há diferença nos desfechos clínicos quando as teleconsultas são comparadas as consultas presenciais nesses casos. Contudo, pergunta-se com frequência se esse tipo de atendimento poderia comprometer a qualidade da relação médico paciente, e se os pacientes se sentiriam mal vistos. O que se encontra na verdade é uma ótima aceitação por parte daqueles que necessitam de cuidados e não podem tê-los por falta de condições de transporte ou por falta de profissionais.
São muitas as dificuldades a serem vencidas pela telemedicina tanto no Brasil como no mundo. Existem diversas frentes de batalha e delas a barreira cultura e socio econômica são uma das mais difíceis de serem resolvidas. Ainda existem muitas regiões onde não há internet, e existem núcleos populacionais mais isolados que também não sabem utilizar a tecnologia móvel com videoconferência. Existem aqueles que não sabem ao menos ler o nome. Portanto, vencer as principais barreiras sociais e culturais ainda é um desafio, que passa de fato por mudanças estruturais governamentais.
Espera-se que com o tempo e com a maior disponibilidade tecnológica, a telemedicina possa ser usada de forma mais natural pela população e pelos médicos. Isso ajudará na melhor distribuição de cuidados com a saúde no vasto território nacional. Todavia, esse crescimento precisa ser ordenado e regulamentado, para que não haja distorções no futuro. Precisamos de treinamento dos médicos nesse tipo de atendimento, e de formas de remuneração adequadas que possam fomentar o crescimento nessa área.
Por fim, espera-se que com o envelhecimento progressivo da população, e com o aumento importante das doenças crônicas, haja uma melhor equidade e melhor distribuição de médicos e outros profissionais de saúde, incluindo a utilização da telemedicina como forma de facilitar a interação com os pacientes, e de quebrar barreiras físicas e culturais.
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Este treinamento, inédito no Brasil, é baseado em aulas teórico práticas e simulações realísticas que permitem ao aluno tornar-se capacitado na condução de pacientes com sinais e sintomas de AVC na fase aguda, do diagnóstico a indicação de trombólise química endovenosa e /ou trombectomia mecânica. O treinamento dura cerca de 8hrs, em caráter de imersão, sendo utilizados atores profissionais para as simulações realísticas. Cada aluno receberá um módulo para estudo 15 dias antes do início do curso.
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O SIATE consiste no atendimento de pacientes a distância, utilizando videoconferência de alta tecnologia, com som e imagens com qualidade 4k/FHD. Atuamos no setor de emergência do hospital e também nas UTIs e unidades de internação a depender da demanda do serviço. O atendimento de urgências e emergências é feito 24 horas por dia , 7 dias por semana, sendo realizado a qualquer hora em qualquer lugar. A mobilidade é a alma do SIATE, e permite que tanto médicos como pacientes possam se deslocar sem perder a capacidade de interação. Sabemos que a segurança é super importante, e por esse motivo o sistema de videoconferências utilizado possui dupla criptografia de ponta a ponta, sem permissão para gravações ou “prints” de tela. Todo o registro é feito em duas vias: o médico assistente no local, e a outra na ficha de atendimento SIATE.