O famoso NHS(National Health System), que representa o sistema de saúde do Reino Unido, anunciou este ano pesados investimentos na chamada eHealth, ou saúde digital. A ideia é ampliar de forma categórica e sustentável a rede de telessaúde já existente no país, melhorando o acesso e a experiência dos usuários. Eles calculam que com esses investimentos, nos próximos 5 anos, mais de 500.000 vidas sejam salvas pelas intervenções médicas e teleorientações dos profissionais de saúde, aumentando exponencialmente a capilaridade da atenção básica e da oferta de especialistas. Tomando este exemplo para a nossa realidade brasileira, muitos irão falar que isto está fora do nosso escopo de projeto de atenção básica, e que outras coisas precisam ser realizadas antes. Contudo, desde 2007 o Brasil possui uma política pública de incentivo a telessaúde na atenção básica, que apesar de fraca, está na lei. Porque não reativamos essa discussão no âmbito legislativo e político em geral? Precisamos aproveitar o que a telessaúde pode nos trazer de benefício, e regulamentá-la para que ela possa ser segura para profissionais de saúde e pacientes. #regulamentaçãojá