Ter uma visão geral do paciente ao realizar uma consulta é essencial para todo o médico. Muitas informações a respeito dessa pessoa podem ser cruciais para se dar um diagnóstico preciso ou saber por onde começar um. Dessa forma, existir a integração de dados na saúde se torna essencial para tornar o atendimento mais ágil e efetivo tanto para o paciente quanto para o médico.

Nesse post falaremos um pouco mais sobre a importância desse assunto e os desafios a serem enfrentados.

Um panorama da integração de dados na saúde

Conforme um estudo feito pela Fiocruz em 2021, hoje no Brasil existem cerca de 54 Sistemas de Informações em Saúde (SIS) os quais são utilizados por diversos municípios diferentes. Todos eles abrigam informações importantes dos pacientes e precisam ser acessados diariamente para que os médicos possam dar prosseguimento nos atendimentos.

Essa descentralização de informações, no entanto, prejudica em como todos os dados são visualizados, além de atrasar substancialmente o tempo de exames e consultas. Por exemplo, se um paciente realizar duas consultas em municípios diferentes e que usem sistemas diferentes, em cada um será necessário preencher o cadastro dessa pessoa e, todos os dados de seu prontuário anterior, não estarão acessíveis.

Além disso, de acordo com o mesmo estudo, pelo menos um terço dos municípios brasileiros utilizam sistemas próprios que não possuem integração com o SUS e outro terço ainda utilizam fichas de papel, que só posteriormente serão digitalizadas e computadas.

Outra questão levantada, é a quantidade de sistemas responsáveis por diferentes categorias dentro da área de saúde. Conforme uma matéria divulgada no site da Fiocruz, há em torno de 31 sistemas da base nacional em categorias, algumas delas são:

– Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES);

– Cartão Nacional de Saúde (CadSus);

– Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan);

– Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).

Os desafios na integração de dados na saúde

Conforme os dados citados acima, é possível ver que a quantidade imensa de sistemas nessa área acaba dificultando muito tanto para os médicos, time de saúde e pacientes. Apesar de haver projetos para a integração desses dados, a primeira grande barreira é a linguagem em que esses softwares foram desenvolvidos.

Muitos deles são antigos e, por conta disso, é difícil criar ferramentas que possam exportar os dados deles para outras plataformas mais modernas. Além disso, a falta de padronização dos dados gera inconsistências dentro de sistemas diferentes, gerando dores de cabeça.

Outro problema encontrado nessa questão é a própria infraestrutura das clínicas e postos de saúde. Além de muitas fichas, preenchidas manualmente, há também questões como:

– Conexão instável com a internet;

– Computadores precarizados;

– Equipe pequena para dar conta de tantos sistemas.

Os benefícios que integração de dados na saúde pode trazer

Quando há a integração de diversos sistemas em uma plataforma única, diversos resultados positivos podem ser vistos tanto para os médicos, gestores de clínicas, funcionários e pacientes.

O primeiro em relação à integridade dos dados. Quando processos como esses são automatizados, eles fazem com que as informações visualizadas pelo usuário final (médicos e funcionários) sejam mais coerentes e concisas.

Outra grande vantagem é na velocidade ao acesso das informações de um paciente. O médico e os funcionários não precisariam mais acessar diversos sistemas simultaneamente para localizar os dados de um paciente. Tudo isso estaria centralizado em um local só, aumentando a agilidade do atendimento.

A segurança também é um fator importante. Quanto menos plataformas os dados estiverem espalhados, mais seguras essas informações estarão. Dessa forma, os dados podem seguir um padrão único de criptografia, se adequando à LGPD e aumentando a proteção contra vazamento de dados por hackers.

Com os dados integrados, serviços como a telemedicina ganham muita força. Especialmente nos casos em que os pacientes precisem ser atendidos remotamente, seus dados poderão ser acessados de diversos dispositivos fora dos ambientes de clínicas e hospitais.

O SIATE  é uma plataforma de telemedicina on-line que permite a execução de diversos procedimentos médicos de maneira rápida e simultânea entre diferentes profissionais. O acesso aos dados dos paciente se dá maneira remota a partir de diversos dispositivos, permitindo que o médico tenha um acesso rápido e completo ao prontuário de quem está sendo atendido.

O SIATE  também conta com uma gama de médicos das mais diversas especialidades, disponíveis 24 horas e 7 dias por semana.

Deseja saber mais sobre os recursos do SIATE? Entre em contato conosco.

Dr. Bruno Gonzales Miniello

CRM: 145.455

RQE 51756

 

Dr. José Luciano Monteiro Cunha

CRM: 146.839

RQE 89792