Apesar de telessaúde e telemedicina serem termos bastante comuns e utilizados em contextos parecidos, ambos possuem diferenças entre si. Por conta disso, é importante saber que essas palavras não são sinônimas uma da outra.
Nesse post, iremos explicar a diferença desses conceitos, suas principais aplicações e como eles podem te ajudar a entender a tecnologia da medicina contemporânea.
O que é a telessaúde e a telemedicina?
Antes de prosseguirmos para a diferença entre elas, é importante sabermos o que é cada uma delas e quais são as suas principais características dentro de seus respectivos meios.
Telessaúde
A telessaúde está ligada a diversas atividades aos cuidados que envolvem a saúde utilizando sistemas de informação, telecomunicação e demais tecnologias.
Ela pode ser aplicada em diversos setores da medicina, não apenas na elaboração de um diagnóstico, mas também em procedimentos cirúrgicos e no cotidiano de um ambiente hospitalar ou clínica médica.
Conforme oManual de Telessaúde para a Atenção Básica, disponibilizado no site do Ministério da Saúde, o profissional pode optar pelas modalidades síncronas ou assíncronas, dependendo de suas necessidades;
De forma geral, segundo o manual, a modalidade assíncrona é prestada de forma off-line, sem que o profissional e o paciente estejam em uma comunicação simultânea. Já a modalidade síncrona, ocorre quando o médico atende o paciente de maneira remota e simultânea, normalmente via videoconferência.
Telemedicina
A telemedicina é uma categoria da telessaúde, direcionada para assuntos mais específicos.
Essa área tem como principal objetivo facilitar a troca de informações entre médicos e demais profissionais de saúde. Sua principal característica e vantagem é ampliar a realização de diagnósticos, assim como outras possibilidades de tratamento.
A telemedicina também possui diversas modalidades, sendo as principais delas:
– Teleconsulta;
– Telediagnóstico;
– Teleducação;
– Teleorientação.
A história da telessaúde e da telemedicina
A telessaúde começou no início do século XX, quando informações sobre laudos, diagnósticos e outros exames foram transmitidos entre os médicos pelo rádio.
Conforme vimos nesse post, durante a Segunda Guerra Mundial, graças a comunicação pelo rádio, os médicos em campo podiam se comunicar com muito mais facilidade com profissionais de outros fronts ou até mesmo em hospitais próximos.
Já a telemedicina iniciou na década de 70, nos Estados Unidos. Naquela época, seu principal objetivo era proporcionar atendimentos médicos em comunidades rurais e mais afastadas dos centros urbanos.
A popularização desses serviços médicos, no entanto, avançou rapidamente com a popularização da internet no fim do século XX e logo se espalhou para vários países, incluindo o Brasil.
As diferenças entre telessaúde e telemedicina
A telessaúde é um termo mais abrangente e engloba todos os serviços que têm a ver com a tecnologia da informação dentro da área de saúde. Isso envolve sistemas de Prontuário Eletrônico, receituário, ERPs que envolvem desde os exames até a parte financeira e faturamento das clínicas e hospitais.
Já a telemedicina, sendo uma categoria da telessaúde e seu objetivo é proporcionar serviços diretos, atendimentos especializados e voltado totalmente para os médicos e enfermeiros. Sua principal função é agilizar e otimizar os serviços prestados para os pacientes, levando atendimentos de especialidades para as regiões mais remotas.
Entretanto, apesar dos conceitos diferentes, tanto a telessaúde como a telemedicina estão relacionados diretamente um com o outro.
As vantagens que essas tecnologias trouxeram
Não foram poucas as vantagens e benefícios que a telemedicina e a telessaúde trouxeram para a medicina, confira algumas delas:
– Melhoria nos atendimentos emergenciais com orientação especializada a distância;
– Maior agilidade na elaboração de laudos;
– Mais rapidez na entrega de resultados de exames;
– Fácil acesso ao prontuário, por conta do Prontuário Eletrônico;
– Maior segurança para arquivos e documentos arquivados;
– Interpretação de exames e laudos a distância;
– Se necessário, a segunda opinião médica pode ser acionada com facilidade;
– Redução nos custos de deslocamento;
– Redução de filas e possibilidades de infecções por aglomerações.
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