A telemedicina para hospitais é um serviço hospitalar realizado de forma remota, assíncrona ou síncrona, envolvendo teleinterconsulta para urgências/emergências em diversas áreas e oferecendo avaliações de pacientes em enfermarias e UTIs em outras especialidades médicas.

No caso de telemedicina para ambulatórios, consultórios e clínicas, a telemedicina tem uma função de oferecer a segunda opinião especializada, vamos explicar tudo aqui.

Como funciona?

No SIATE (Sistema Integrado de Atendimento em Telemedicina), os atendimentos são realizados de forma remota, com uso da internet e sempre com enfermeiro/médico generalista ao lado. Com a telemedicina hospitalar é possível obter avaliação de diversas especialidades médicas, como:

– Cardiologia;

– Neurologia;

– Dermatologia;

– Reumatologia;

– Alergologia;

– Nefrologia;

– Oncologia;

– Hematologia;

– Pneumologia;

– Entre outras.

 

O passo a passo para contratar esse serviço seguem uma análise de infraestrutura da clínica, algumas questões são verificadas, como:

  1. Avaliação de infraestrutura tecnológica e rede de internet;
  2. Determinação dos fluxos e processos na unidade hospitalar;
  3. Implantação da Tecnologia;
  4. Realização de testes de segurança ponta a ponta;
  5. Treinamento das equipes;
  6. Inícios dos atendimentos.

Outro ponto importante é que a telemedicina deve obedecer aos parâmetros da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), em que os dados fornecidos por pacientes e médicos são criptografados de ponta a ponta, possuem sistema de validação de transferência dos arquivos com sistemas de armazenamento seguros.

Os requisitos básicos para implementar a telemedicina nos hospitais envolvem internet estável e acompanhamento para o clínico geral/enfermeiro presencial.

Benefícios da telemedicina para hospitais

Um dos pontos mais importantes é a imensa desigualdade na distribuição de especialidades médicas nas regiões do país, o qual detalhamos no blog sobre democratização da telemedicina.

O último censo realizado pelo CFM integrado à base de dados populacionais do censo do IBGE de 2020 verificou a demografia médica, em que mais da metade dos especialistas médicos se concentravam na região sudeste e capital.

Ou seja, nas regiões do interior, há uma carência de acesso em diversas especialidades médicas, causando uma defasagem da distribuição médica no país.

Por meio da telemedicina, essa deficiência pode ser suprida, principalmente ao dar oportunidade aos hospitais o atendimento em tempo hábil nas especialidades médicas, como na emergência, enfermaria ou UTI.

Dentre os principais problemas minimizados pela telemedicina, podemos citar:

  • Presença de profissionais multidisciplinares em tempo integral;
  • Acessibilidade em locais com déficit de profissionais;
  • Atendimento 24 horas, 7 dias da semana;
  • Com a telemedicina, é possível alcançar mais unidades de saúde com equipe técnica dedicada exclusiva, melhorando o desempenho e performance dos hospitais.

Por isso, a teleinterconsulta é uma alternativa viável em hospitais de pequeno, médio e grande porte, com finalidade de atendimento de qualidade e humanização do acesso à saúde.

Teleinterconsulta e instituições hospitalares

A telemedicina atende hospitais, clínicas médicas, casa de repouso, UTI’s, Hospital de Retaguarda e consultórios com os serviços da teleinterconsulta.

No SIATE nós realizamos a interconsulta conforme o disposto na RESOLUÇÃO CFM Nº 2.314, DE 20 DE ABRIL DE 2022, em que dispõe no “Art. 6º A teleinterconsulta é a troca de informações e opiniões entre médicos, com ou sem a presença do paciente, para auxílio diagnóstico ou terapêutico, clínico ou cirúrgico.”

Explicamos mais sobre as modalidades de telemedicina em um outro artigo.

Em exemplo prático da otimização de tempo e produtividade, é possível a integração do prontuário eletrônico do paciente (PEP) em todos os estágios. Além de usar o armazenamento de dados na nuvem para que os médicos e pacientes tenham acesso mais facilitado, é possível visualizar exames e laudos em atendimentos antigos.

Ambiente imersivo nos hospitais

O acompanhamento médico remoto pode ser realizado por dispositivos mobile como tablets, carts de telemedicina e robôs de telepresença. A comunicação do profissional com o paciente é realizada normalmente, com todas as estruturas para humanização, atendimento personalizado e auxílio de tecnologias imersivas.

Além disso, para que as metodologias de atendimento sejam aproveitadas e utilizadas conforme as exigências médicas de qualidade e segurança, o treinamento deve ser contínuo.

Um ambiente imersivo nos hospitais é essencial no que se refere à telemedicina, principalmente na manutenção da qualidade de atendimento e diagnóstico.

SIATE: a telemedicina para hospitais

No SIATE nós temos a telemedicina no modelo de teleinterconsulta para sua instituição, atendendo ambulatórios, UTI’s, enfermarias e emergências nas diversas especialidades médicas, incluindo neurologia e cardiologia, com médicos treinados e certificados para o atendimento pela teleinterconsulta.

 

Dr. Bruno Gonzales Miniello

CRM: 145.455

RQE 51756

 

Dr. José Luciano Monteiro Cunha

CRM: 146.839

RQE 89792

 

Referências

 

Lei Geral de Proteção de Dados, n.º 13.709, DE 14 DE AGOSTO DE 2018. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13709.htm>

Resolução n.º2.314, de 20 de abril de 2022. Disponível em <https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cfm-n-2.314-de-20-de-abril-de-2022-397602852>