O famoso NHS(National Health System), que representa o sistema de saúde do Reino Unido, anunciou este ano pesados investimentos na chamada eHealth, ou saúde digital. A ideia é ampliar de forma categórica e sustentável a rede de telessaúde já existente no país, melhorando o acesso e a experiência dos usuários. Eles calculam que com esses investimentos, nos próximos 5 anos, mais de 500.000 vidas sejam salvas pelas intervenções médicas e teleorientações dos profissionais de saúde, aumentando exponencialmente a capilaridade da atenção básica e da oferta de especialistas. Tomando este exemplo para a nossa realidade brasileira, muitos irão falar que isto está fora do nosso escopo de projeto de atenção básica, e que outras coisas precisam ser realizadas antes. Contudo, desde 2007 o Brasil possui uma política pública de incentivo a telessaúde na atenção básica, que apesar de fraca, está na lei. Porque não reativamos essa discussão no âmbito legislativo e político em geral? Precisamos aproveitar o que a telessaúde pode nos trazer de benefício, e regulamentá-la para que ela possa ser segura para profissionais de saúde e pacientes. #regulamentaçãojá

Apesar de termos hoje uma sociedade super “conectada”, a utilização de serviços médicos através da telessaúde ainda é uma realidade de uma pequena parcela da população, apesar do crescimento significativo da telemedicina ocorrido nos últimos 5 anos.
É comum observamos no dia a dia as pessoas utilizando seus smartphones, tablets, e notebooks, acessando as redes sociais ou interagindo amplamente no mundo digital. Contudo, apesar de termos hoje uma sociedade super “conectada”, a utilização de serviços médicos através da telessaúde ainda é uma realidade de uma pequena parcela da população, apesar do crescimento significativo da telemedicina ocorrido nos últimos 5 anos.
O investimento realizado em tecnologia não parece ter sido acompanhado por investimentos na orientação, divulgação e educação dos usuários. Apesar de 77% de pacientes agudos e crônicos terem a vontade de experimentar os serviços de telessaúde, pouco menos da metade o fazem, devido a desconhecimento dos procedimentos, da qualidade e da segurança envolvida nos atendimentos. Portanto, para que haja engajamento dos usuários, na utilização de sistemas de telessaúde, é necessário haver integração de diversas áreas atuando com foco nos pacientes: Marketing, Área administrativa, e Área Assistencial.
Somente levando em consideração todos os pontos de contato dos pacientes com o sistema de telessaúde, poderemos realmente perceber a experiência que ele vive ao marcar uma consulta, ou até mesmo ser atendido no pronto socorro. Uma das coisas mais importantes no contexto da experiência do paciente na telessaúde é a confiança que ele deposita no médico, e na equipe multidisciplinar relacionada ao cuidado. Interessante que na maioria dos estudos realizados, a tecnologia sempre fica em segundo plano no que diz respeito as preocupações do paciente. As perguntas mais comuns são: “será que o médico irá me entender?” “será que ele conseguirá me ouvir e me examinar?” “será que irei gostar do médico? Será ele experiente?”. Logo, a interação humana é aquela que tem mais representatividade, mesmo utilizando a telessaúde como forma de avaliação.
Os profissionais de saúde e médicos podem auxiliar no engajamento dos pacientes no uso das novas tecnologias dando apoio e garantindo a segurança do acompanhamento através das tecnologias de comunicação, evitando deslocamentos desnecessários, cansativos e perigosos para algumas patologias. Precisamos entender os sistemas de telessaúde de forma crítica, para percebermos que apesar de não resolver todos os problemas existentes, eles ajudam de forma significativa em diversas situações. Neste sentido, para que essas situações sejam cada vez mais bem aproveitadas, é necessário um trabalho conjunto com todos os profissionais de saúde, para educação sobre telemedicina ainda nas faculdades, no intuito de prover melhor grau de informação para seus futuros pacientes, criando um sistema de saúde digital, conectado com as pessoas, e voltado para o benefício da saúde em geral.
Referências
The Beryl Institute 2016
J Postgrad Med, 2005;51:294-300

Pronto Socorro de Bataguassu é o primeiro do Estado a implantar Sistema Integrado de Atendimento em Telemedicina
Objetivo é auxiliar precisão no diagnóstico médico e reduzir remoções desnecessárias de pacientes para outros municípios
O município de Bataguassu já é considerado referência no que diz respeito aos atendimentos de saúde oferecidos de forma gratuita à população. De olho nas novas tecnologias, a atual administração municipal está implantando de forma experimental o Sistema Integrado de Atendimento em Telemedicina (SIATE), ferramenta online que visa auxiliar o trabalho dos médicos plantonistas que atendem no Pronto Socorro Municipal.
Segundo o responsável pelo sistema, Dr. Bruno Miniello, que é médico neurologista e neurointervencionista, a ferramenta oferece a prestação de serviços de médicos especialistas em todas as áreas (neurologistas, cardiologistas, clínico geral, cirurgiões entre outros), profissionais estes de renome no País e que atuam em instituições como Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCUSP), Hospital do Servidor Público Estadual e Escola Paulista de Medicina.
Os profissionais, de acordo com Miniello, ficam à disposição 24 horas por dia, sete dias da semana por meio de teleconferência com os médicos plantonistas do município.
Com o apoio online, os profissionais terão interação a distância em casos clínicos mais graves, podendo obter orientações e sugestões em procedimentos médicos, garantindo mais eficácia ao atendimento, precisão de diagnósticos e evitando possíveis deslocamentos desnecessários de pacientes.

Durante a apresentação do sistema, que contou com a presença do prefeito de Bataguassu, Pedro Arlei Caravina (PSDB); da secretária municipal de Saúde, Maria Angélica Benetasso e dos médicos Éder Nascimento de Moraes, Lauder Alves e João F. Catina, Caravina disse que a intenção da administração municipal em utilizar o sistema é a de obter precisão no diagnóstico médico em casos de pacientes com maior gravidade e reduzir remoções desnecessárias de pacientes.
“Temos tido registros de acidentes em rodovias envolvendo ambulâncias durante as remoções de pacientes. A intenção é reduzir esses tipos de transferências, colocando a disposição dos médicos plantonistas uma gama de profissionais especializados de todo País, que conectados via internet poderão auxiliar os médicos locais em um diagnóstico mais rápido e preciso”, comentou o gestor.
Caravina lembra que os médicos terão acesso instantâneo aos especialistas, podendo trocar impressões de forma online sobre exames e demais procedimentos utilizados para a resolução de casos clínicos.
O prefeito frisa que além de evitar o transporte desnecessário de pacientes, garantindo, desta forma, a segurança de pacientes e profissionais, o município terá redução de custos e preveem uma resolutividade mais expressiva de casos. “Temos registros de paciente que é removido, chega ao outro município e é reencaminhado para Bataguassu. Queremos evitar esse tipo de transtorno”, cita.
Para o diretor clínico da Santa Casa, Éder Nascimento de Moraes, o sistema de telemedicina vem para colaborar e aperfeiçoar os profissionais em casos mais graves. “Será um apoio importante para nós médicos”, disse ele.
Já a secretária municipal de Saúde, Maria Angélica Benetasso lembra que o sistema será utilizado por 60 dias em caráter experimental e que se satisfatório o sistema será contratado para auxiliar os atendimentos.
Maria Angélica lembra que durante o período experimental, será feita uma análise de qual especialidade possui maior frequência de atendimentos e que diante dessa necessidade será feita a contratação de tal especialista.

Em breve, no dia 7 de outubro, teremos eleições presidenciais. O novo presidente terá desafios gigantescos na área econômica, com os ajustes fiscais, e também na área da saúde com a equalização dos serviços, e melhor distribuição dos cuidados médicos com infraestrutura adequada e investimentos em medidas preventivas e educacionais.
A nossa realidade referente ao acesso aos cuidados com a saúde reflete a desigualdade secular que acompanha a sociedade brasileira, onde muitos tem acesso a pouco ou quase nada, e poucos tem acesso a muito ou quase tudo. Chega a ser paradoxal. A distribuição de médicos generalistas, e de forma ainda mais contundente de especialistas é ainda muito polarizada entre as regiões sul e sudeste, deixando as regiões norte e nordeste com acesso restrito a determinados serviços de saúde.
Além da distribuição desbalanceada de médicos , existe também um desequilíbrio em torno dos investimentos realizados pelo governo federal, ou até mesmo da falta deles, principalmente em infraestrutura e tecnologia.
É claro que o desenvolvimento de pessoas e profissionais capacitados é essencial para que o serviço de saúde funcione no plano da excelência. Contudo, o emprego de algumas tecnologias, entre elas a telemedicina, pode fazer a diferença no cuidado de quem não tem acesso a profissionais especializados, ou a exames específicos.
No Brasil ainda não há fomento por parte do governo em relação ao tema telessaúde,ao contrário dos Estados Unidos e Canadá, onde já existem subsídios governamentais estimulando a expansão da telemedicina no interior do país. Leis federais foram criadas recentemente nos Estados Unidos para a implementação do ensino de telemedicina na formação médica durante o período da residência de neurologia e cardiologia. Esses fatos demonstram o aquecimento do mercado internacional de telessaúde, e a profissionalização cada vez maior desse setor.
A cultura de inovação ainda parece afrontar a mente de muitos gestores no Brasil. O investimento em novas tecnologias, e ideias disruptivas tem uma taxa 8 vezes menor do que em países como Canadá, China, Estados Unidos e Japão. Estamos na 64º posição no ranking internacional de inovação, o que acompanha de forma consistente os índices de educação do Ideb divulgado ha 2 meses.
Para que possamos fortalecer o mercado de telessaúde no Brasil, precisamos unir forças, para assim conseguirmos leis que facilitem a implantação da telemedicina, e estimulem o investimento na área. Regulamentações arcaicas dos conselhos profissionais precisam ser revistas diante das novas formas consolidadas de interação humana, onde o online e off line se cruzam, onde estar junto nem sempre significa estar perto.

Infelizmente a crise no Brasil afeta diretamente o setor da saúde, principalmente a pública. Uma das possíveis soluções para esse problema é a maior utilização da tecnologia da informação, em especial a telemedicina.
O problema é que muitos gestores ainda não compreendem isso. Eles acham que o investimento na telemedicina não vale a pena, pois os resultados não iriam geram um retorno positivo. A verdade é que eles estão enganados.
Já foi provado em diversos outros países que o uso da telemedicina foi muito bem-sucedido na redução de custos e na melhoria da relação entre profissionais da saúde e pacientes. Por isso, o Brasil precisa aderir a essa realidade o mais rápido possível.
O que é a telemedicina, afinal?
Antes de mostrarmos exatamente como a telemedicina ajuda na redução de custos na saúde, precisamos explicar melhor o que ela é exatamente.
A telemedicina é a tecnologia usada para a comunicação a distância entre pacientes e profissionais da saúde. Ela aumenta muito mais a área de abrangência da clínica ou consultório, além de automatizar o atendimento, permitir mais consultas e reduzir os custos a médio prazo.
Com a telemedicina, é o profissional que vai até o paciente. Isso significa benefícios para todos os lados. Imagine um paciente em recuperação não precisar esperar horas em um consultório porque pode ser atendido no conforto de sua casa?
Também imagine a quantidade a mais de pacientes que o médico poderá atender, além de não precisar perder tempo se deslocando de lá para cá para realizar todas as consultas? É mais praticidade, facilidade e otimização.
Até a realização de alguns exames pode ser feita de forma mais efetiva e funcional através da telessaúde. É claro que a tecnologia digital não pode substituir a consulta física em alguns casos, mas em outros, cuja presença no local não seja essencial, ela se mostra muito vantajosa.
Os diagnósticos também podem ser feitos com mais precisão. Nos Estados Unidos, os locais que utilizam a telemedicina têm 80% de seus diagnósticos para problemas comuns mais precisos e corretos.
Então como a telemedicina ajuda na redução de custos?
Agora está na hora de saber mais detalhadamente como a telemedicina ajuda na redução de custos no setor da saúde. Confira a seguir:
- Realiza um melhor monitoramento de indivíduos com doenças crônicas, prevenindo que eles tenham crises, o que evita o gasto com internações constantes;
- Possibilita a consulta a distância, o que reduz custos de locomoção e ainda proporciona o atendimento de mais pacientes por dia;
- Oferece a conferência online, que permite ao paciente de uma condição não grave saber informações sem a necessidade de ir até o consultório, o que não sobrecarrega o local;
- Proporciona a avaliação remota,assim o atendimento fica mais eficiente e as despesas para as consultas físicas diminuem consideravelmente.
Entendeu como a telemedicina ajuda na redução de custos? Viu como é importante que o Brasil comece a investir mais na telessaúde? Não tem como fugir: a tecnologia digital é o presente e o futuro em quase todos os setores da sociedade.
Tanto pacientes quanto os profissionais da saúde estão cada vez mais usando a tecnologia em seu dia-a-dia, seja para marcar consultas, visualizar exames, realizar conferências online, entre outras atividades práticas.
Pesquisas recentes apontam que oito em cada dez brasileiros utilizam a internet para procurar mais informações sobre a sua saúde. Muitos usam aplicativos ou mecanismos de busca, como o Google.
Não adianta fugir da tecnologia. Pensar como se ela atrapalhasse a sua vida como médico ou paciente é algo arcaico e deve ser abandonado. As tecnologias se provam cada vez mais como ótimas aliadas ao setor da saúde.
Existem diversos softwares e aplicativos voltados para esta área os quais podem facilitar muito o cotidiano de todos os envolvidos. Muitos deles estão disponíveis para smartphones e tablets, sendo muito práticos e simples de utilizar.
É por tudo isso que preparamos uma lista com 5 softwares e aplicativos para a saúde que qualquer um pode utilizar para obter mais informações corretas, verificar status de doenças, fazer acompanhamento médico, entre outros. Confira a seguir!
1 – Cardiograph
O Cardiograph pode ser utilizado por quem necessita de um acompanhamento cardíaco. Ele é capaz de medir a frequência cardíaca através da câmera do dispositivo móvel. Diversos sons são emitidos enquanto ele realiza a medição.
Os resultados podem ser salvos e levados ao médico, para que ele lhe dê o parecer. Este aplicativo está disponível tanto para iOS quanto Android.
2 – Medscape
Ótimo aplicativo para médicos e pacientes. O Medscape é apoiado pelo FDA (órgão que regulariza e controla o uso de suplementos, drogas e alimentos nos Estados Unidos). Ele é como uma enciclopédia de doenças, além de também possuir calculadoras médicas.
Para completar, ele ainda está constantemente atualizado com notícias da área da saúde ao redor do mundo. É excelente para quem quiser se informar e se manter atualizado. Está disponível para iOS e Android, mas apenas em inglês.
3 – iClinic
O iClinic permite que os médicos consultem as informações dos prontuários de seus pacientes. Além disso, é possível adicionar imagens e outros dados para deixar o atendimento mais funcional e eficiente.
O iClinic é indicado em caso de emergências, pois o profissional pode rapidamente verificar quais são suas alergias, quais medicamentos está tomando e outras informações.
4 – Dr. Drauzio Primeiros Socorros
Este é um aplicativo muito útil para qualquer pessoa, especialmente aos familiares de quem sofre com alguma condição específica. Ele apresenta o passo a passo do que fazer em momentos de emergências.
O conteúdo do aplicativo foi feito com sob a supervisão do Dr. Drauzio Varella. Além disso, ele possui um botão de emergência caso seja necessário chamar ajuda.
5 – Pillboxie
Aplicativo criado para quem tem dificuldade em lembrar de tomar o remédio prescrevido pelo médico. Com ele, você pode colocar lembretes e outras notas que ajudem a manter o consumo correto do medicamento.
Não corra da tecnologia, corra para ela! Isso pode deixar sua vida mais fácil e bem mais eficiente!

Os mais diversos setores da sociedade estão buscando a transformação digital. É preciso se esforçar para acompanhar o seu ritmo, pois as tecnologias evoluem a cada dia que passa. Se você não for junto, acaba ficando para trás.
Apesar de ainda existir alguma resistência por parte dos mais tradicionalistas, a transformação digital é aceita pela grande maioria. Eles entendem que ela pode alavancar a sua posição dentro do mercado, colocando-os à frente da competição.
Com o setor da saúde não é diferente. Afinal, esse é um setor que vem se beneficiando da evolução das tecnologias há muitos séculos. Não é à toa que, hoje em dia, doenças que antes mataram milhares agora têm cura e tratamento.
Quais são os benefícios da transformação digital na saúde?
Você já ouviu falar de Mobile Health (ou mHealth)? São aplicativos relacionados à saúde que estão disponíveis para dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Eles são um ótimo exemplo da transformação digital na saúde.
De acordo com a empresa PwC, a utilização de mobile health poderia proporcionar uma economia nos custos de saúde de até 14 bilhões de dólares para o Brasil. Economia essa que permitiria o tratamento de ao menos 4 milhões de pacientes a mais.
Além disso, por ter uma população mais saudável, o Brasil poderia chegar a um PIB (Produto Interno Bruto) de 4,6 bilhões de dólares a mais. São números impressionantes, não é?
Isso sem contar nas tecnologias que permitem consultas, diagnósticos e visualização de exames a distância. Seria possível atender muito mais pacientes, as filas diminuiriam e a facilidade de marcar atendimentos aumentaria.
Já apontamos vários benefícios e nem começamos a falar do Big Data ainda! Isso para você ter uma ideia de que a tecnologia digital no geral já é extremamente vantajosa tanto para empresários, profissionais da saúde e pacientes.
O que é o Big Data e como ele impacta a saúde?
Big Data é um termo usado para se referir a um grande número de dados armazenados, estruturados ou não. Ele é uma das tecnologias da informação mais comentadas dos últimos tempos, sendo usada desde campanhas publicitárias até corridas presidenciais.
Na área da saúde, o Big Data também tem uma importância enorme. Com ele, os profissionais poderiam guardar e acessar dados com informações preciosas, que podem ser utilizadas para desenvolver curas novas, modificar tratamentos, melhorar procedimentos cirúrgicos e especificar os cuidados para cada paciente.
De acordo com a empresa BMC, o setor da saúde pode gerar até 25 mil petabytes de dados com todas essas informações fundamentais. Isso é a metade da quantidade de coisas que a humanidade já escreveu durante os séculos, só para você ter uma ideia!
Não adianta fugir da transformação digital. Se você não abraçá-la, será engolido pelos que abraçaram. O Big Data, a internet, a telemedicina, a Inteligência Artificial e o sistema em nuvens são o presente e o futuro!

Você já ouviu falar em e-Saúde, Telessaúde e Telemedicina? Se você acha que é tudo a mesma coisa, está enganado. Esses são termos que podem estar em contextos similares, mas cujos significados são diferentes entre si.
Saber exatamente o que todas essas palavras querem dizer pode mudar o seu jeito de encarar a tecnologia na saúde.
Por isso é importante compreender o que cada um significa e quais são suas diferenças. Descubra tudo isso a seguir!
O que é e-Saúde?
E-Saúde é um termo que diz respeito às práticas de cuidados da saúde que são realizadas e apoiadas a partir da Tecnologia da Informação (ou TI). Alguns especialistas têm ideias diferentes sobre a e-Saúde, mas ela basicamente engloba a tecnologia na área da saúde.
O uso da tecnologia digital no setor da saúde colaborou para o desenvolvimento de diversos tratamentos e diagnósticos, assim como para a praticidade, rapidez e eficiência na hora de atender aos pacientes. Tanto médicos como pacientes podem aproveitar as vantagens da e-Saúde.
A e-Saúde pode envolver alguns sistemas e serviços tecnológicos, como: o mHealth (dispositivos móveis utilizados para apresentar dados dos pacientes em tempo real), o Prontuário Eletrônico do Paciente e a Telessaúde, sobre a qual falaremos a seguir.
O que é a telessaúde?
A telessaúde está ligada às atividades que dizem respeito aos cuidados envolvendo a saúde que se utilizam dos sistemas de informação, telecomunicação e da tecnologia para espalhá-la por todo o país.
Pode-se dizer que a telessaúde foi e é muito importante à área da saúde porque permitiu que pacientes e médicos se comunicassem com maior facilidade, seja pela internet ou pelo telefone. Em alguns casos, ela ajudou até no uso de robôs em cirurgias complexas.
O que é a telemedicina?
A telemedicina pode ser considerada uma categoria dentro da telessaúde, pois é a tecnologia que permite a interação a distância entre médicos e enfermeiros quando se trata de procedimentos relacionados às cirurgias, exames e diagnósticos de pacientes.
Com a telemedicina, é possível ter acesso aos exames sem precisar ir até a clínica novamente, assim como realizar consultas, fazer convenções, atender pacientes e se utilizar da robótica para realizar operações à distância.
Quais são as principais diferenças entre a telessaúde e a telemedicina?
Você já entendeu que a telemedicina é uma tecnologia inserida dentro de um campo maior, a telessaúde. Mesmo sabendo o que significa cada termo, pode ter ficado alguma dúvida com relação às diferenças mais específicas entre eles.
Para esclarecer ainda melhor, confira no que elas se diferem em dois tópicos:
- Surgimento
Telessaúde: a telessaúde possui registros bem antigos, os quais vêm desde o início do século XX, quando os rádios começaram a se popularizar entre os médicos.
Telemedicina: a telemedicina começou nos anos 70, nos EUA, e foi pensada inicialmente para proporcionar um atendimento médico nas comunidades rurais americanas.
- Atividades
Telessaúde: a telessaúde engloba todos os serviços que tem a ver com a comunicação tecnológica na área da saúde.
Telemedicina: a telemedicina se caracteriza por ter sistemas mais específicos e diretos aos profissionais da saúde, para que eles possam realizar suas atividades à distância.
Viu como um está relacionado ao outro, mas no fim são coisas diferentes? Procure clínicas que invistam nessas tecnologias para um atendimento mais completo e prático.

Saúde 4.0: a importância da integração entre a tecnologia da informação (TI) e o setor da saúde
Todos sabem que nós estamos vivendo na era da tecnologia da informação (também conhecida por TI). Os avanços e inovações tecnológicas nunca param de acontecer, sendo até difícil acompanhá-los às vezes.
É apenas lógico que os mais diversos segmentos pegassem carona na tecnologia para incrementar seus sistemas e melhorar a organização e o controle.
Com o setor da saúde não é diferente. A tecnologia da informação pode colaborar muito para o crescimento e a otimização das atividades dessa área, seja em clínicas, consultórios ou hospitais. Todo mundo se beneficia.
O que é Saúde 4.0?
A expressão Saúde 4.0 foi criada pela ABIIS (Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde) e é utilizada para salientar o quão importante é a integração da tecnologia com o setor da saúde.
A Saúde 4.0 tem como intuito assimilar todos os agentes que envolvem a saúde (os profissionais, os equipamentos, os diagnósticos, os dispositivos, etc.) de forma que facilite a assistência, promova mais eficiência nas operações, melhore a eficácia de processos e muito mais.
Especialistas dizem que o Brasil ainda precisa investir muito na Saúde 4.0, que já é tendência nos Estados Unidos e na Europa. Por outro lado, nosso país já possui ótimos provedores que estão desenvolvendo e adaptando as soluções digitais para a nossa realidade.
Por que investir na Saúde 4.0?
A Saúde 4.0 tem como objetivos:
- Interconectar as máquinas do local;
- Automatizar os processos;
- Integrar os seres humanos aos sistemas em tempo real;
- Facilitar o monitoramento e acompanhamento de processos através dos sistemas digitais;
- Centralizar e aprimorar as tomadas de decisões.
O big data, a inteligência artificial e o armazenamento em nuvem são algumas das tecnologias que mais usadas e que a cada dia mais estão sendo adicionadas ao setor da saúde.
Você pode estar se perguntando: “ok, todos esses nomes são bonitos, mas o que a tecnologia da informação realmente acrescenta na prática do dia a dia?”, e a resposta é: muita coisa. Confira a seguir como:
- Mais aproveitamento do tempo dos profissionais: alguns médicos e técnicos chegam a passar 30% do tempo se deslocando de um local para o outro. A tecnologia digital proporciona que eles obtenham informações mais rapidamente e gastem tempo com os pacientes em vez de se deslocando.
- Melhores diagnósticos: a tecnologia avançada permite que os exames sejam mais rápidos e os diagnósticos mais precisos. Isso faz com que os pacientes se sintam mais seguros e os médicos mais confiantes, aumentando muito as chances de recuperação.
- Cirurgias mais precisas: alguns procedimentos cirúrgicos que antes duravam horas e eram arriscados, hoje em dia duram minutos e são bem mais simples. Tudo isso graças à junção das técnicas médicas e das novas tecnologias.
Por isso, como paciente, fique sempre atento aos estabelecimentos que ofereçam uma tecnologia de ponta. Como médico, gerente ou empreendedor, invista na Saúde 4.0 se quiser crescer no setor enquanto obtém todos os benefícios citados.
É fato que estamos vivendo em uma era cuja tecnologia principal é a digital, desde os sistemas otimizados até a Inteligência Artificial. Novidades não param de surgir, é uma constante atualização e inovação em diversas áreas.
Muitas empresas se beneficiam com essa tecnologia digital, utilizando softwares para organizar e controlar os processos e as atividades de seus funcionários. É um investimento que realmente gera eficiência, praticidade e melhores resultados.
Em clínicas e hospitais, não é diferente. Existem muitos benefícios a todos os envolvidos se a instituição utilizar corretamente as melhores tecnologias digitais desenvolvidas. Acredite, isso traz vantagens para os mais diversos setores.
Dê uma olhada na lista a seguir para entender como a tecnologia digital facilita a vida de médicos e pacientes:
1 – Melhora o tempo de interação entre médico e paciente
Os médicos possuem uma rotina bem agitada, na qual precisam verificar exames, conferir prescrições médicas, analisar dados e ainda atender aos pacientes. Com a tecnologia digital, o médico pode simplesmente abrir a página do paciente em seu computador e obter todo o seu histórico registrado ali.
Isso faz com que ele perca menos tempo procurando as informações necessárias e possa conversar com os pacientes sobre o que eles estão sentindo e quais problemas precisam ser resolvidos.
2 – Simplifica os procedimentos cirúrgicos
As clínicas ou hospitais que realizam cirurgias (não importa em qual especialidade) podem contar com a tecnologia digital na hora do procedimento.
Além de facilitar o trabalho do time cirurgião, ela também reduz cicatrizes e proporciona um tempo de recuperação menor para o paciente. Vale mencionar também que a precisão dos aparelhos aumenta muito as chances de resultados positivos.
3 – Aumenta a informação aos pacientes
Há alguns anos, os pacientes ficavam apenas a mercê dos médicos e funcionários para saber sobre todos os exames, resultados ou procedimentos ocorridos no estabelecimento. Eles não tinham outra fonte de informação.
No entanto, hoje em dia, é possível que os próprios pacientes entrem nos websites das clínicas e laboratórios para acessarem, por exemplo, os resultados de alguns exames, os quais também ficam disponíveis para os médicos.
Sem contar que em várias páginas é possível acessar artigos muito relevantes e informativos sobre temas relacionados às diversas especialidades. Com tudo isso, o paciente só ganha, pois informação é sempre muito importante, ainda mais quando ela diz respeito a nossa própria saúde.
Viu como a tecnologia digital facilita a vida de médicos e pacientes? Por isso, fique de olho em quais clínicas e hospitais você irá depositar a sua confiança. Verifique se eles possuem as melhores tecnologias para satisfazer suas necessidades. Priorize sempre a qualidade e a referência.